terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O início

Com as incríveis possibilidades que projetos como o Arduino e o Raspberry trouxeram, surgiu a idéia de fazer um módulo de entradas e saídas digitais para ser usado com qualquer uma dessas novas plataformas de desenvolvimento.

É comum ver nos blogs e fóruns dessa área, pessoas que querem automatizar alguma coisa: casa, horta, aquário, etc. Eu, por exemplo, estou construindo uma casa e um dos meus objetivos é deixar a iluminação 100% automatizada.
A partir dessas observações e necessidades comecei a desenvolver uma placa com 16 entradas e 16 saídas digitais.

Mas não queria fosse alguma coisa muito gambiarra. Queria fazer uma placa com suporte para trilho (para fixação em painel), bornes do tipo macho e fêmea (para facilitar a manutenção), entradas e saídas com isolação óptica (confiabilidade). E também queria fazer com componentes não SMD para facilitar minha vida na hora de soldar.


Foi então que nasceu o primeiro protótipo:









Nessa placa estou usando dois 74HC165 e dois 74HC595 para conseguir as 16 entradas e 16 saídas (transistor). Aproveitei e coloquei um circuito de detecção de zero cross. Assim as saídas podem funcionar para dimerização de lâmpadas.
A parte do IO é alimentada por uma fonte de 12Vcc e o Arduino estou alimentando pela porta usb dele.
Na foto estou usando um Mega devido a capacidade de memória. O programa foi ficando grande... Mas para projetos menores o Uno atende tranquilo. Nessa versão da placa são usados sete GPIO do Arduino (3 para as entradas, 3 para as saídas e 1 para o zero cross).

Segue um vídeo do dimmer:


Nesse vídeo estou comunicando usando o protocolo Modbus/TCP e na parte do celular estou usando o iRidium (um software Russo muito animal para automação residencial - necessita licença). http://www.iridiummobile.net/

A placa desenhei com a versão free do DipTrace (http://www.diptrace.com/) e mandei fazer na China: http://www.pcbway.com/. O que atrapalha é o frete e imposto, mas o prazo é recorde se pedir pela DHL: em torno de 10 dias as placas estão na sua mão.

Como as saídas são a transistor e a placa dá a possibilidade de ser usada também como dimmer, foi necessário desenvolver os módulos a relê e triac. Então voltei pra bancada e o resultado foi esse:




Um acoplador relê/dimmer: dependendo dos componentes é simples relê ou um relê que atraca quando o triac é disparado.












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